11 de nov. de 2009

Tanta coisa pra dizer e a gente nem se fala, nem um toque tudo vai ficando assim...


Juro que tento manter uma certa coerência no que eu escrevo aqui, mas é difícil.

Em primeiro lugar acabei de descobrir que já estão vendendo ingresso pro jogo do Flamengo x Goiás no Maracanã. Vou tentar comprar. As filas já estão quilométricas. Pela primeira vez na era dos pontos corridos, mengão realmente luta pelo título. Cada jogo é uma final. Além disso, tem a questão do fechamento do maracanã. Será o penúltimo jogo antes da reforma. Será que ingresso.com funciona?

Outra coisa. O que foi o apagão? Primeiro achei que minha casa estava sendo assombrada por poltergeist ou algo do gênero. As luzes piscavam e os aparelhos domésticos continuavam ligados. Depois que tirei td da tomada e me certifiquei que Samara n viria atrás de mim, voltei minha atenção para a janela e vi que o bar da esquina tinha luz. Sempre o bar da esquina. Uma algazarra. Vozes falando alto misturada ao barulho de sirene. Nenhuma Luz na rua. Eu e toda a torcida do Flamengo achamos que a falta de luz era somente no seu respectivo quadrado, ou seja, somente nas imediações. Eu não fazia idéia que era Itaipu. Quando, lá pelas tantas, L. me ligou falando pra eu fazer uma música sobre o apagão que eu descobri que a parada tinha sido sinistra.
Por um lado achei bom que não foi só em Copa. Me senti feliz e imaginando que as pessoas poderiam viver sem luz. Sem computador, sem telefone, sem internet... Sei que em meio às luzes bruxuleantes senti uma paz que há tempos não sentia. No caos lá fora, senti que o mundo poderia se acabar e que eu ia morrer em paz. Realmente eu fiquei pensando que a gente efetivamente não precisa de nada disso pra sobreviver. Essas tecnologias apenas são coisas para tornar nossas vidas mais “fáceis” para que nós arrumemos outros problemas com que nos preocupar.

Enfim. Não me vem mais nada em mente pra escrever no momento.

Bjos

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