10 de abr. de 2008

Classificação na Libertadores tá Garantida. Agora é Pensar no Buá.

Primeiro tempo amarrado, nossos heróis se poupando. Não podíamos dar mole. Estávamos entre o céu e o inferno lá em cima do morro. Uma vitória = Classificação. Uma derrota poderia significar a desclassificação precoce. Na primeira fase. O Poderoso Primeiro Pentacampeão brasileiro ficaria dependendo de resultados.

Com o Flamengo com o freio de mão puxado o Cienciano atacou, levando perigo algumas vezes, mas esbarrando na muralha rubro-negra. Bruno jogou muito no primeiro tempo. Uma cabeçada no canto e um chutaço de fora da área foram o que o Cienciano soube fazer. Òbviamente Bruno estava lá e não deixou a bola passar a meta.

No segundo tempo, Mengão se soltou mais. Jogou muito. Logo no início do 2º tempo Souza deixa Renato Augusto na cara do gol. Este pensou e com tranqüilidade marcou o 1º gol do mais querido do mundo. Renato Augusto estava tão livre que eu ainda titubeei na hora de comemorar. Pensei que o juiz ia dar impedimento. Mas não. Gol legal. Golaço, por sinal. Daí em diante, tranqüilidade total. Flamengo tocando bola, em ritmo de amistoso, conseguindo abrir espaços e perdendo alguns gols. Souza perdeu uns dois gols, pra variar. Kleberson perdeu outro. Até que o que já estava bom, melhorou ainda mais. Balazar, que tinha dado trabalho ao Bruno no 1º tempo chutando de longe, foi expulso. Tomou o segundo cartão, por excesso de faltas. Eles ficaram louquinhos.

Na verdade eles estavam achando que é fácil ganhar do Primeiro Penta. Só porque Marcio Braga está numa cruzada contra jogos na altitude, o que é uma cruzada honrada, os Peruanos estavam achando que a gente ia arregar. Não é assim não, meu irmão! Com o Mengão o buraco é mais em baixo.

Aí foi só administrar. O segundo gol, praticamente idêntico ao primeiro. Dessa vez foi Torózinho. Ainda teve um gol mal anulado do Souza, o ícone dos bonecos de Olinda. Engraçado que a Tv peruana não quis mostrar esse lance. Afinal, pra que humilhar o time de Cuzco mais ainda? Pra fechar o caixão, um golaço de Juan de falta. Há muito tempo não fazíamos gol de falta. Desde o famoso Renato Abreu e seu canhão. Bom omeçar a acertar esses chutes mesmo.

Enfim. Agora só cheirar um lança de oxigênio e vir numa boa pra casa. Passar na lojinha de conveniência comprar muito lenço de papel, pra entregar ao Buá no domingo, no final do jogo!

Voa Urubu, Voa!!!!

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