18 de abr. de 2008



A gravação de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band durou 129 dias e contou com mais de 700 horas de gravações. Foi lançado em 1 de junho de 1967 na Inglaterra e um dia depois nos EUA. Conta com 13 faixas que esmiuçaremos a seguir:



Lado A
01 - Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (Lennon/McCartney) – 2’:02” - O álbum começa da perspectiva do público, com ruídos e falatório até que surgem os 1ºs acodes da Banda do Sargento Pimenta. A música é mesmo como se a banda tivesse se apresentando ao ouvinte. Apresenta também o personagem (ou seria o sósia de Paul?) Billy Shears.

02 – With a Little Help from My Friends (Lennon/McCartney) – 2’:44” - Logo a seguir, sem pausa ou silêncio, Billy Shears (Ringo Starr) começa cantando a música. Dizem que Lennon fez a maior parte da musica tendo Paul apenas colaborado. Fala sobre a amizade, como os amigos ajudam uns ao outros . Joe Cocker gravou-a um ano depois ficando em 1º lugar nas paradas de sucesso. Essa versão tabém foi abertura do seriado “Anos Incríveis”. A música é bem legal, o que estraga é a voz de Ringo.


03 – Lucy in the Sky with Diamonds (Lennon/McCartney) – 3’:28” – Música é somente de John, mas como corriqueiramente acontece, é atribuída a dupla Lennon/McCartney. Essa canção gerou muita polêmica devido ás suas iniciais, LSD, e considerada uma apologia ao entorpecente. Por mais que Lennon tivesse desmentido, dizendo que era alusão a um desenho de seu filho, Julian, a faixa foi banida da BBC. Anos depois Paul declarou que era mesmo sobre LSD. De qualquer forma, na minha opinião é a melhor música do disco. A mais psicodélica. Sem nexo. Me faz viajar sem LSD. Acho que nesse ponto, não tem mais nada a ver com a banda do Sgt. Pepper. Acho que aqui eles mandaram o personagem embora.

04 – Getting Better(Lennon/McCartney) – 2’:47” - Música composta por Paul, mas com ajuda substancial na letra de John. A gravação desta faixa tem início em 9 de março de 1967 e termina em 23 do mesmo mês. Guitarra constante e alta. É uma música tão feliz. Te deixa mesmo pra cima. Uma ode a mudança para melhor. Tem também um instrumento indiano, chamado tambura. Dá pra se ouvir bem claramente a partir de 1:37. Dizem que Getting Better era uma frase muito usada por Jimmy Nicoll, um baterista que uma vez substituiu Ringo, que teve crise de amidalite e não pode tocar. Em apenas um dia, Nicoll teve que aprender todas as músicas e sempre que perguntado como estava indo respondia: “Está Melhorando!” (Getting Better). McCartney: voz principal e baixo; Lennon: vocal e guitarra base; Harrison: vocal, guitarra solo e tambura; Starr: bateria; Gorge Martin: piano (diretamente nas cordas, sem usar as teclas).

05 – Fixing a Hole (Lennon/McCartney) – 2’:36” – Essa música foi apontada como fazendo referência à heroína, mas nunca foi confirmado. É uma boa música.

06 – She’s Leaving Home (Lennon/McCartney) – 3’:35” – A canção é praticamente composta sozinha por Paul. Ele idealizou a canção quando, lendo um jornal, viu a notícia de uma jovem de 17 anos que fugira de casa. Seu pai se lamentava dizendo não saber o motivo da filha ter fugido, pois ela tinha tudo em casa. Paul fez toda a parte refazendo os passos da jovem ao sair de casa, enquanto John idealizou o refrão choroso simbolizando os pais da menina. O Coro do refrão é tão triste, tão triste! A gravação desta canção começou em 17 de março de 1967 e terminou em 23 do mesmo mês. No primeiro dia foi gravado a orquestra. No dia20 foi gravada as vozes, o coro e o refrão. Uma novidade é que nessa canção nenhum beatle toca instrumento algum. Tudo fica por conta da orquestra contratada. Lennon e McCartney: vocais; Erich Gruenberg, Derek Jacobs, Trevor Williams, José Luis Garcia: violinos; John Underwood, Stephen Shingles: violas; Dennis Vigay, Alan Dalziel: violoncellos; Gordon Pearce: contrabaixos e Sheila Bromberg: harpa.

07 – Being for the Benefith of Mr. Kite!
(Lennon/McCartney) – 2’:37” – Música composta por Lennon, que se inspirou em um cartaz circence do século XIX, mais precisamente de 1843. Toda a atmosfera da música remete a circo. Incrível o arranjo. Com clavicórdio e órgãos e a bateria sensacional.

Lado B

01 – Within Tou Without You
(George Harrison) – 5’:05” – Mostra a total influência de Harrison com a índia, meditações e afins.George usa sua sitar com escalas orientais. A música toda é orientalizada. Dos Beatles, só Harrison participa da gravação. De resto, todos os outros músicos são indianos. A música fala de Deus, amor....coisas transcendentais. A música é baseada em músicas de Ravi Shankar. Eu particularmente acho meio chatinha de se ouvir.

02 – When I’m Sixty-Four
(Lennon/McCartney) – 2’:37” – McCartney fez essa música com apenas 14 anos. Mostra o processo de envelhecimento humano e fala de amor eterno. Tem um clima meio cabaret dos anos 20 com clarinetes e tubas. Foi a primeira música a ser gravada. Ingênua, mas muito legal!

03 – Lovely Rita (Lennon/McCartney) – 2’:42” –Conta a história de uma controladora de parquímetros, a Rita. É a mais pop do disco. Ótima melodia, adoro o solo de piano!

04 – Goog Morning Good Morning
(Lennon/McCartney) – 2’:41” – A música foi idéia de John, inspirada na caixa de cereal Kellogg's, que tem um galo na capa. Após o galo cantar a frase “good morning” parece um relógio cuco. No fim tem o som de um monte de animais. Dizem que é como se um tivesse comendo o outro. Bem isso eu não sei.

05 - Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (Lennon/McCartney) – 1’:18” – Sugestão de Neil Aspinal para que eles fechassem o disco com a mesma música em tom de despedida. Tal idéia foi prontamente aceita. McCartney compôs essa última parte, como se a banda do Sgt. Pimenta estivesse indo embora. Era para ser a última música do disco, mas o 4 rapazes de Liverpool acharam os últimos acordes de A Day In The Life tão definitivos que a Reprise de Sgt. Pepper's acabou sendo a penúltima. Com uma pegada muito mais rock que a primeira versão, a música termina com aplausos. E mais uma vez sem espaço ou silêncio começa a canção seguinte. Paul McCartney: vocal e baixo; John Lennon :vocal e guitarra base; George Harrison: vocal e guitarra; Ringo Starr: vocal e bateria.

06 – A Day in The Life (Lennon/McCartney) – 5’:34” – Essa é uma parceria da dupla mais famosa do mundo. A letra é baseada em notícias de jornal e suas reflexões. Uma parte foi feita por Lennon e outra por McCartney. John tinha o início e o fim da música. Paul completou o miolo da canção, uma música que havia composto, sem início nem fim. O encaixe perfeito. A gravação começou em 19 de janeiro de 1967 com o início e o fim da música, feita por John. Uma das melhores músicas do álbum na minha concepção. John Lennon: vocais, violão, guitarra, piano; Paul McCartney: vocais, piano, baixo; George Harrison: guitarra; Ringo Starr: bateria, piano (acorde final); George Martin: harmonium; Erich Gruenberg, Granville Jones, Bill Monro, Jurgen Hess, Hans Geiger, D. Bradley, Lionel Bentley, David McCallum, Donald Weekes, Henry Datyner, Sidney Sax, Ernest Scott, John Underwood: violinos; Gwynne Edwards, Bernard Davis, John Meek: violas; Francisco Gabarro, Dennis Vigay, Alan Dalziel, Alex Nifosi: violoncelos; Cyril MacArther, Gordon Pearce: contrabaixos; John Marson: harpa; Roger Lord: trompa; Cliford Seville, David Sanderman: flautas; David Mason: trompete; Monty Montgomery, Harold Jackson: trompetes; Raymond Brown, Raymond Premru, T. Moore: trombones; Michael Barnes: tuba; Basil Tschaikov, Jack Brymer: clarinets;N. Fawcett, Alfred Waters: fagotes; Alan Civil, Neil Sanders: trombetas; Tristan Fry: tímpano, percussão.

16 de abr. de 2008

Mais considerações sobre o Domingo.

Estava lendo Orkut. E há considerações interessantes a fazer sobre o jogo com o Buá, como essa do Victor:

primeiramente, queria deixar claro que não estou aqui para apontar possíveis culpados (jogadores) pela tragédia de hj no maracanã... tragédia? sim, dentro do que vimos ou deixamos de ver, classifico sim como uma tragédia o jogo de hj... não só para nós flamenguistas, mas para todos os que amam o futebol.
durante a semana, li uma entrevista do joel dizendo que estava preocupado com forças ocultas, as quais poderiam influenciar no resultado do jogo; pra ser sincero, também me preocupava, como rubro-negro, a possibilidade destas tais forças ocultas impedirem que o FLA fosse campeão antecipado do campeonato carioca; vou lhes explicar porque:
1- com o título antecipado, a Rede globo perderia a transmissão de mais 2 jogos, sendo estes finais, o que lhe renderia um grande prejuízo financeiro;
2 - com o título carioca já decidido antecipadamente a favor do FLA e o campeonato paulista ainda restando 2 jogos (os quais coincidiriam com as finais do carioca), a Rede globo se depararia com um buraco na sua grade de transmissão, pois seria obrigada a transmitir para o RJ a final do campeonato paulista, o que não lhe concederia uma grande audiência.
3 - com o título antecipado do FLA, 2 rendas referentes aos 2 jogos das finais deixariam de serem arrecadadas, e com absoluta certeza, rendas de público superior a 70 mil pagantes.

com esse entendimento, já esperava uma arbitragem tendenciosa, com interpretações diferentes de lances iguais, e até de lances cruciais ao resultado do jogo, e acho que não errei no diagnóstico, pois de fato a arbitragem foi como citado acima. logo, nesse aspecto não fiquei surpreso durante o jogo.
mas, o que me deixou perplexo, e que eu quero compartilhar com vocês, foi a postura do nosso time. tenho 25 anos, posso dizer que acompanho o Flamengo desde os 10 anos de forma intensa, e nesse ínterim de 15 anos, nunca, vou repetir, NUNCA, vi um time do Flamengo jogar com tamanho desinteresse e apatia como hoje. alguns fatos durante o jogo me chamaram a atenção, cito-lhes os seguintes

1- no primeiro lance claro de gol do Flamengo (a cabeçada do kléberson que o diguinho cortou sobre a linha), não houve nenhuma expressão típica de lamento por parte dos nossos jogadores; expressões como a mão na cabeça ou até o palavrão como desabafo;
2- o nosso centroavante souza, sempre muito aguerrido, pedindo para sair no intervalo, como antes nunca o fizera;
3- a teimosia do narrador da rede globo e seu comentarista em frisar e justificar (ao meu ver como forma de manipulãção) que o Flamengo estava cansado, induzindo até o repórter de campo a falar o mesmo, pois também foi a Cuzco. (alguma relação com os interesses de transmissão?).
4 - a espantosa calma do nosso goleiro nas reposições de bola, estando nosso time atrás do marcador.
5 - a omissão do nosso treinador em repor a perda de um centroavante, colocando o marcinho, e deixando o time que se encontrava atrás do marcador, sem um homem de referência dentro da área.
6- a postura defensiva do nosso time (apelidado pelo treinador de "tropa de elite") desde o começo do jogo, começando a marcação apartir da nossa intermediária!

esses meus caros compatriotas rubro-negros, foram alguns dos fatos que observei e me recordo agora no momento, sabendo que tiveram mais, todavia não me veêm à memória neste instante.
alguns me diriam e até mesmo nosso treinador: - mas o time estava cansado!
ok... porque então, se temos um elenco grande, não começamos o jogo com outros jogadores e deixamos alguns do time titular no banco, e esses entrariam no decorrer do jogo? cansaço é admissível, falta de raça e interesse não!
quero deixar claro que não estou aqui cornetando, é apenas um desabafo de um rubro-negro, por hora, triste, mas que continua acreditando no mengão...
e por último, queria deixar meu elogio ao juan; pois na minha humilde opnião, lutou e honrou a nossa camisa! boa noite a todos e SRN!!!!

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=1059289&tid=2594373517684331173&na=1&nst=1

Faz sentido, não faz?

14 de abr. de 2008

Culpa de quem?

O que dizer? O Urubu estava cansado, depois de subir, e voar nos morros de Cuzco? O Exército Rubro-Negro não queria ver a cachorrada chorar? Sim, sim. Fato é que o time andou em campo. Coisas da vida. Como disse Fábio Luciano, agora é esperar quem vamos enfrentar na final. Sim. Mengão está na final. Não adianta reclamar de juiz, chorar, nem pedir demissão, até porque isso é coisa lá da cachorrada. O lance é desfrutar da folga para comer Penne à Bolonhesa no Maracanã.

O fato é seguinte: o que mais pesou pra derrota do mais querido do Brasil foi a presença de peso do Ronaldo Gordo Fenômeno. Nem meias aquecem aquele pé congelado dele.

10 de abr. de 2008

Classificação na Libertadores tá Garantida. Agora é Pensar no Buá.

Primeiro tempo amarrado, nossos heróis se poupando. Não podíamos dar mole. Estávamos entre o céu e o inferno lá em cima do morro. Uma vitória = Classificação. Uma derrota poderia significar a desclassificação precoce. Na primeira fase. O Poderoso Primeiro Pentacampeão brasileiro ficaria dependendo de resultados.

Com o Flamengo com o freio de mão puxado o Cienciano atacou, levando perigo algumas vezes, mas esbarrando na muralha rubro-negra. Bruno jogou muito no primeiro tempo. Uma cabeçada no canto e um chutaço de fora da área foram o que o Cienciano soube fazer. Òbviamente Bruno estava lá e não deixou a bola passar a meta.

No segundo tempo, Mengão se soltou mais. Jogou muito. Logo no início do 2º tempo Souza deixa Renato Augusto na cara do gol. Este pensou e com tranqüilidade marcou o 1º gol do mais querido do mundo. Renato Augusto estava tão livre que eu ainda titubeei na hora de comemorar. Pensei que o juiz ia dar impedimento. Mas não. Gol legal. Golaço, por sinal. Daí em diante, tranqüilidade total. Flamengo tocando bola, em ritmo de amistoso, conseguindo abrir espaços e perdendo alguns gols. Souza perdeu uns dois gols, pra variar. Kleberson perdeu outro. Até que o que já estava bom, melhorou ainda mais. Balazar, que tinha dado trabalho ao Bruno no 1º tempo chutando de longe, foi expulso. Tomou o segundo cartão, por excesso de faltas. Eles ficaram louquinhos.

Na verdade eles estavam achando que é fácil ganhar do Primeiro Penta. Só porque Marcio Braga está numa cruzada contra jogos na altitude, o que é uma cruzada honrada, os Peruanos estavam achando que a gente ia arregar. Não é assim não, meu irmão! Com o Mengão o buraco é mais em baixo.

Aí foi só administrar. O segundo gol, praticamente idêntico ao primeiro. Dessa vez foi Torózinho. Ainda teve um gol mal anulado do Souza, o ícone dos bonecos de Olinda. Engraçado que a Tv peruana não quis mostrar esse lance. Afinal, pra que humilhar o time de Cuzco mais ainda? Pra fechar o caixão, um golaço de Juan de falta. Há muito tempo não fazíamos gol de falta. Desde o famoso Renato Abreu e seu canhão. Bom omeçar a acertar esses chutes mesmo.

Enfim. Agora só cheirar um lança de oxigênio e vir numa boa pra casa. Passar na lojinha de conveniência comprar muito lenço de papel, pra entregar ao Buá no domingo, no final do jogo!

Voa Urubu, Voa!!!!

9 de abr. de 2008

Gravação DVD Rodrigo Santos e George Israel.

Ontem fui ao show dos dois músicos que desde meados no ano passado, andam investindo em suas carreiras solos, aproveitando a parada ou férias de suas respectivas bandas, Barão Vermelho e Kid Abelha. Esse Show, ocorrido no Canecão, serviu como gravação do DVD que será lançado em breve. Li em algum lugar que os dois estão pretendendo estender o show em dupla pelo Brasil a fora. E que serão gravados para compor os extras.

Eu particularmente estava esperando algo mais, simples, vamos assim dizer. Mas ao chegar no Canecão o que vi foi realmente uma produção competente. Pedro Paulo Fez um excelente trabalho.

O show começa com Rodrigo e George ao violão e bandolim. Sentados em uma cadeira apenas com cortinas como cenário. Eles mandam logo uma música nova: “um segundo antes de dizer adeus” (parceria dos dois), seguida por “Um Pouco Mais de Calma”, música título do disco solo do Rodrigo, lançado pela Som Livre em meados do ano passado. “um Pouco mais de Calma” é emendada por “Losing My Religion”, do R.E.M. Em seguida “Muda”, de George Israel, lançada no álbum “Distorções no meu Jardim”.

O próximo passo é o show solo de George e banda, com 5 músicas. Com quatro músicas de “Distorções...” e uma se seu disco solo anterior, “4 Letras”, “Cura na Ferida” Além da participação especial dos Roncadores, com naipe de sax. Depois o show do Rodrigo Santos e banda, com duas músicas inéditas (Diário do Homem Invisível, parceria com Leoni, e 32 segundos), “Cara a Cara” e “Nunca Desista do Seu amor” e “Love of my life” do Queen que Rod já tinha cantado na praia de Copacabana.

O próximo Sketch é reservado para “Os Britos”. Banda paralela dos músicos junto com Guto Goffi e Nani Dias. A idéia inicial dos BRitos era para ser uma banda cover dos Beatles, mas com o tempo foi a banda foi ganhando forma e músicas próprias. Viajaram para Liverpool, tocaram no Cavern Club. E lançaram um DVD com essa viagem a Grã-Bretanha. No show de ontem, Os Britos tocaram Twist and Shout, 20th flight rock e Amor de Bicho (própria e com direito a passagens nada ortodoxas eu diria…)

O segundo sketch acústico começa com a volta de Rodrigo e George sozinhos. George tocando um belo piano de cauda. Ficou bonita a versão de Estrangeiro – Rodrigo - com o piano. Logo depois Curados ao Sol de Copacabana – George - , com participação de Jorge Mautner. No final dessa parte acústica, 2 sucessos: Por você, do Barão Vermelho (com boa citação de Sangue Latino – Secos e Molhados - no Final) e Solidão que Nada, uma parceria de George, cazuza e Nilo Romero, sucesso na voz de cazuza.

Agora o momento final do show com as duas bandas no palco. Aliás Duas Super Bandas. Acompanhando George Israel estão: Guto Goffi (Bateria), Odeid (Baixo), Alex Veley (Teclado), Rene Rossano (guitarra); a banda de Rodrigo é: Marcelo Costa (Bateria), Jorje Valladão (Baixo), Humberto Barros (teclado), Fernando Magalhães (guitarra). Tenho a impressão que estou esquecendo de alguém. Sim o percussionista. Não sei o nome. Alguém ajuda?

O bis ficou por conta de A noite Perfeita e Nunca desista do seu amor.

A Baixo o Set-list:

Acústico 1

01 – Um Segundo Antes de Dizer Adeus (Rodrigo Santos/George Israel) – NOVA

02 – Um Pouco Mais de Calma (Rodrigo Santos)

03 – Losing My Religion (R.E.M)

04 – Muda (George Israel)

Show do George

05 – Mina (George Israel/Nilo Romero/Cazuza)

06 – Apresentação dos Roncadores com uma música que não sei o nome.

07 – Trailer (George Israel)

08 – As Rosas Não Falam (Cartola)

09 – A Cura na Ferida (George Israel/Bahie Israel)

10 – A Noite Perfeita (George Israel/Leoni)

Show do Rodrigo

11 – Cara a Cara (Guto Goffi/ Rodrigo Santos)

12 – Diário do Homem Invisível (Rodrigo santos/Leoni) – NOVA

13 – Love of My Life (Queen)

14 – 32 Segundos (Rodrigo Santos) – NOVA

15 – Nunca Desista do Seu Amor (Rodrigo Santos)

Os Britos

16 – Twist and Shout (Phil Medley/Bert Russell)

17 – Twenty Fiight Rock (Eddie Cochran/Ned Fairchild)

18 – Amor de Bicho (Os Britos)

Acústico 2

19 – Estrangeiro (Rodrigo Santos)

20 – Curados ao Sol de Copacabana (George Israel)

21 – Por Você (Guto Goffi/ Mauricio Barros)

22 – Solidão que nada (George Israel/Nilo Romero/Cazuza)

Com as Duas bandas

23 – Love The One You’re with (Crosby, Stills, Nash & Young)

24 – Mestre Jonas (Sá/Rodix/Guarabyra)

25 – Não Olhe para Trás (Rodrigo Santos/George Israel) – NOVA

26 – Minha Reza (George Israel) – NOVA

28 – O Sono Vem (Rodrigo Santos)

29 – Pão Duro (Rodrigo Santos)

28 – Brasil (George Israel/Nilo Romero/Cazuza)

29 – Pro Dia Fazer Feliz (Frejat/Cazuza)

30 – Te Amo Pra Sempre (Paula Toller/George Israel)

31 – Cidade Partida (Rodrigo Santos/George Israel)

BIS

32 - Nunca Desista do Seu Amor (Rodrigo Santos)

33 - A Noite Perfeita (George Israel/Leoni)

7 de abr. de 2008

Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band - Parte 1


Esse é um álbum repleto de mística. Diversas vezes reconhecido como o melhor álbum ou o mais influente de todos os tempos. Som revolucionário + arte-gráfica fenomenal + 4 garotos de Liverpool no auge da forma musical e com entrosamento entre eles. O que mas poderíamos esperar?


Esse disco nasceu da idéia de Paul. Ele queria criar um conceito para o disco. “Estávamos cansados de ser os Beatles” – disse o próprio McCartney tempos depois, em sua biografia. Paul, em um vôo para Londres em 1966, teve a brilhante idéia do conceito do disco. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band seria uma espécie de alter-ego do grupo, um disfarce. “Nós fingiríamos ser outra pessoa”, McCartney explica em Anthology, “Is
so libera você. Você pode fazer qualquer coisa quando você é Mike e sua guitarra, porque ele não é você”. Parece que essa liberdade de ser outra pessoa deu certo. Som mais psicodélico. Mas solto.

Vale lembrar que a partir de Revolver (1966), os Beatles deixaram de fazer shows juntos, devido à complexidade dos arranjos e a falta de tecnologia da época para executar tais arranjos, devido também a estarem um pouco de saco-cheio de toda a badalação e expectativas em cima deles. Porém, o fato de não excursionarem
mais, desde agosto de 1966, suscitou um dos maiores mitos da história do rock perdendo para “Elvis (Presley) não morreu”: Paul McCartney haveria morrido em 9 de novembro de 1966, num acidente de carro às 5h da manhã. Sgt. Pepper está repleto de referências a suposta morte do baixista dos Beatles. Desde a capa, até as músicas. Eu, em particular acredito que a partir de Sgt. Pepper as pistas existam mesmo. Não que Paul tenha morrido, mas como uma forma de markenting. Uma coisa interessante é que realmente McCartney sofreu um acidente de moto em 66. Mas teve ferimentos leves. Notem algumas referências da morte de Paul McCarney em Sgt. Pepper:

  1. A capa simboliza o funeral do Beatle.
  2. Um dos arranjos de flores lembra o baixo tocado por Paul, mas somente com cordas. Ou seja, só restam 3 beatles e o que tocava o baixo morreu.
  3. Há uma mão aberta sobre a cabeça de Paul. O que isso significa eu não sei. Mas há muitas referências a isso!
  4. Perto do S de Beatles, tem uma boneca segurando um carro. Esse carro seria o mesmo modelo do que Paul estava quando morreu.
  5. Na contracapa, todos olham para frente, menos Paul (pra não reconhecerem o sósia).
  6. Na música homônima ao disco, eles apresentam o sósia ao mundo: Billy Shears: "so let me introduce to you the one and only Billy Shears".
  7. A última faixa do album, A day in the life, faz referência direta a morte do Beatle. “Ele estourou sua cabeça em um carro, pois não percebeu que as luz do semáforo mudou” e ainda “uma multidão parou e assistiu, eles viram seu rosto antes, mas ninguém tinha certeza se era ele”
  8. Lovely Rita, 10 faixa, Paul não notou que as luzes do semáforo mudaram por estar olhando para uma inspetora de parquímetros (em inglês, Meter maids).
  9. Em Good Morning, 11 faixa, uma estrofe diz: “nada pode ser feito para salvar sua vida”

Mais informações sobre a morte de Paul, clique aqui.

Boatos a parte, o que importa aqui é que esse álbum marca uma ruptura, anunciada em Revolver. Ruptura com tudo o que os 4 garotos de Liverpool fizeram até então. Confesso que minha fase preferida dos Beatles é justamente essa: de 1967 a 1970. Período mais curto, mas que marca o diferencial da banda.


6 de abr. de 2008

Novas

Estava aqui pensando com meus botões e resolvi fazer uma pesquisa musical, para expandir meu pequeno horizonte sonoro.

Tem muita gente que eu não conhecia, outras que eu conhecia só de nome, outra mais a fama sem nunca me deitar na cama, outras conhecia muito (pensava eu) mas não conhecia nada. Então, com a facilidade tecnológica de hoje em dia, decidi garimpar esse universo maravilhoso que é a música e sua história. Decidi começar do início, ou seja, dos álbuns clássicos. Comecei fazendo isso. Dei até algumas notas pra álbuns. Tudo devidamente guardado para poder portar adiante. Mas depois eu percebi que dessa forma, não ia acompanhar as novas tendências, o que o povo anda fazendo de novo, e mudei meu estratagema. Decidi ouvir tudo o que pintasse, que eu achasse válido, óbvio. Sem querer denegrir o som de ninguém, mas há estilos musicais que definitivamente eu não gosto. E se é assim pra que perder tempo?

Tava pensando em pôr o link onde baixei os álbuns. Acho que isso ainda não é crime, não é? Vou fazê-lo na medida do possível. Alguns desses álbuns consegui comprar a preços módicos. Acredito que mesmo na era do compartilhamento via internet, nada supera o encarte de um CD/LP. Sim LP são muito melhores no quesito arte gráfica. E notoriamente sou saudosista nesse sentido. Acho o máximo ficar ouvindo vinil (apesar de estar sem vitrola). Adoro o chiado. Adoro ter que mudar de faixa, tirando o braço e botando a agulha na música preferida, trocar o lado, essas coisas. Só um parêntesis que eu acabei de descobrir: “A suposta etimologia da palavra ‘vitrola’. Em português brasileiro antigo, e ainda hoje em português de Portugal, usa-se ‘c’ antes de ‘t’. Algumas palavras ainda hoje se escrevem com ‘c’ antes do ‘t’, como pacto, por exemplo. Em Portugal ainda usa-se essa regra. Escreve-se “facto”, “acto”, etc. Dito isso, quando do surgimento e propagação da nova tecnologia fonográfica, que reproduzia sons em discos de vinil, surge uma empresa, que foi uma das maiores dessa época, chamada Victor Talking Machine Company. Da nova máquina desenvolvida por Victor, surgiu a palavra Victrola. Hoje em dia Vitrola.” Outro dia conto mais sobre esse assunto pra quem interessar possa J Mais isso são outros quinhentos. Voltemos ao que interessa (se é que algo aqui interessa a alguém).

Traduzi mal e porcamente a matéria da revista Rolling Stones gringa. Sobre Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Então me reservo no direito de simplesmente reescrever e divulgar minha nota e opinião a respeito das músicas. considerações. Confesso que são anotações pessoais. Então peço logo de antemão, desculpas por tanta bobagem escrita. E aguardo críticas e sugestões ou qualquer bobagem. Até a próxima. Até minha resenha de Sgt. Pepper’s.