
Começa a Copa do Mundo. Torço pros Bafana Bafana. Não torço pro Parreira. Acho que ele quis sair do comando da seleção sul-africana, deixando-a a cargo de Joel Santana, ele o fez de causo pensado. Fez sabendo que quando quisesse poderia voltar às vésperas da Copa. Papai Joel acreditou em Papai Noel e na camaradagem do colega tetracampeão e foi lá pra áfrica. Aprendeu a falar o inglês (ou o joelnês, como preferirem), e colheu bons resultados. Joel estava com um retrospecto bom e, sem mais nem menos, foi mandado embora logo antes do maior campeonato de futebol do mundo.
Oras, Joel mesmo disse que se arrepende de ter deixado o Flamengo naquele fatídico jogo contra o América do México nas oitavas de final da Libertadores da América. O flamengo poderia ter ganhado aquela competição, na pior das hipóteses ter passado as quartas, Joel estaria com a moral alta. Mais alta do que foi quando partiu pra África depois de um maracanaço. Mas Joel acreditou e foi. E como diria o grande sábio Fausto Silva: “foi, foi e acabou fondo”.
Parreira ganhou a copa de 94 na sorte. Armou um time retranqueiro e relutou até o último momento para convocar Romário, que foi o homem que fez a diferença para o Brasil. Quem ganhou a copa de 94 foram Taffarel e Romário, com colaboração de Branco, Dungas e Bebeto. De resto, um time sem criatividade. Sem o camisa 10, como dizem. Raí, que tinha ganho dois mundiais com o SPFC (ou SPFW, como preferirem), amarelou com a amarelinha (hã, hã!!! Ótimo trocadilho). Foi um time de operários. Todos em prol do grupo. Isso é verdade. Mas a final contra a Itália foi o pior jogo de finais de toda a história da Copa do Mundo. Poucas chances para os dois lados. E foi decidido graças ao erro de Baggio.
Enfim. Viva os Bafana Bafana. Foda-se o Pareira.