22 de out. de 2008

Aberta a temporada de caça à baterista!

Novidades, más novidades.

Como tinha dito em posts anteriores, o Gringo tinha machucado o joelho, por conta disso ficamos algumas semanas sem ensaiar. Ensaiamos a cerca de 1 mês atrás, ele ainda com o joelho doendo. Pois bem. No dia seguinte ao ensaio ele sentiu muitas dores no joelho, voltou ao médico que o proibiu veementemente de fazer várias atividades, dentre elas tocar bateria. Ou seja, o show do dia 25 de outubro melou. Além do show do dia 25, Gringo tem que ficar fazendo fisioterapia durante um mês. Para depois deste tempo ser avaliado se precisará operar ou não. Devido a essas cricunstâncias, Gringo preferiu sair da banda para não atrapalhar a gente. Motios nobres, mas que nos deixa com um problema que já passamos: a falta de baterista. Estamos a procura.

Alguém conhece algum baterista aí? Ou eles, assim como o mico leão dourado são espécies ameaçadas de extinção?

Nesse ínterim, resolvemos fazer um trio acústico. Tocamos algumas músicas no domingo passado e o resultado ficou bem legal. Bem cru.
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Reta final das eleições municipais no Rio de Janeiro. Gabeira tecnicamente empatado com Paes, porém na frente. Paes desesperado burlando várias leis eleitorais. Faz uso da maquina do governo Estadual para fazer campanhas ilegais, como a que foi vista quarta-feira passada no telão do maracanã. São apreendidos milhares de panfletos apócrifos contra gabeira junto de materiais de campanha de Paes...

Jogo sujo, feio... tsc tsc tsc. Não sou a Regina Duarte, mas tenho MEDO do Eduardo Paes. Ele defendeu os milicianos em 2006 no Rj Tv. Foi a favor da Cidade da Música. É uma metamorfose ambulante. Tenho muito MEDO dele, pois se o candidato antes mesmo de ser eleito comete muitos crimes eleitorais imaginem só ele controlando o município?

Gabeira NELES.

Vote consciente, vote em GABEIRA

14 de out. de 2008

PAESpalho

E a eleição, afinal, pegou fogo! Até a caixa de comentários aqui do blog bombou com eleitores furibundos, discutindo virtudes e defeitos dos dois postulantes à cadeira naquela sala ampla, no décimo-terceiro andar do Piranhão, onde hoje se senta Cesar Maia. O clima atingiu em cheio a dupla que disputa o segundo turno, desembocando num debate ebuliente. Daqui até o domingo 26, vai ser chapa quente, como antigamente.

Ontem... bem, foi impressionante ver Eduardo Paes, treinado até a medula, diante das câmeras por tanto tempo. Do gestual às palavras, do jeito de olhar ao mexer de cabeça, das frases curtas ao desfiar interminável de números e lugares pouco conhecidos da cidade... ele é igual ao Cesar Maia. A essa altura do campeonato, um clone!

Com todo o respeito, parecia um filme de terror. Quase dá para pedir exame de DNA do candidato do PMDB que troca de partido como quem troca de roupa. Certamente, o conjunto de cacoetes ficou tatuado no córtex cerebral de Paes desde os tempos em que ele era entusiasmado subprefeito de Cesar. Marcante, o ainda prefeito influencia profundamente os gestos e a fala de Solange Amaral, sua candidata, que ficou no primeiro turno.

Domingo à noite, na Band, o peemedebista esculachava seu inventor político - até uns 15 minutos atrás, eles posavam de Montéquio e Capuleto da política carioca, mas é sempre bom checar, as convicções dessa gente mudam muito - com o gestual igualzinho ao dele. Muito esquisito.

É, na verdade, fruto da mesma árvore bizarra, que leva Eduardo Paes ao desfrute de ostentar, todo orgulhoso, o apoio político de Lula - aquele, que o então deputado tucano batia sem dó nem piedade durante as intermináveis sessões da CPI dos Correios, que investigava o mensalão. Vendo as imagens hoje - tem, claro, no YouTube, este antídoto virtual contra a incoerência política -, mal dá para acreditar. Parece a continuação daquele filme de terror iniciado aí em cima. Uma coisa, assim, "O clone I" e "O clone II - os primeiros anos".

Paes é novo, mas parece velho. O troca-troca de partidos, a desculpa capenga de mudar tanto de lado "em nome do Rio" (dureza engolir essa história...), a forma ultrabrifada de debater, a foto plastificada com o ex-inimigo mortal... Você aí já não viu tudo isso incontáveis vezes?

Ah: será sempre melhor a sujeira da propaganda eleitoral na democracia do que a assepsia da ditadura. Só que aquele papelzinho que o cabo eleitoral pago prende no pára-brisas do carro irrita. Mas irrita muito...

Aydano André Motta

10 de out. de 2008

Band promove debate com Gabeira e Paes neste domingo

A Band promoverá neste domingo, às 20h45m, o primeiro debate entre os candidatos à prefeitura do Rio. Eduardo Paes (PMDB/PP/PTB/PSL) e Fernando Gabeira (PV/PSDB/PPS) se encontrarão na sede da emissora, em Botafogo. O mediador do debate será Sérgio Costa.

Vote Consciente! Enquanto isso veja o debate feito no jornal O Globo na íntegra!


Vamos analisar os candidatos...

Quanto mais o tempo passa mais me convenço que não joguei meu voto no lixo. Até a reta final do primeiro turno, achei que meu voto ia ser somente um voto, com minhas convicções mantidas ia votar, como votei, em Fernando Gabeira. Até uma semana antes, eu realmente não estava acompanhando as pesquisas. Simplesmente porque dava como causa perdida a candidatura de Gabeira. Nunca imaginei que Gabeira fosse para o segundo turno. Gabeira, um cara moderno, de mente aberta, que defende as causas homossexuais, mesmo sem sê-lo; que defendeu a descriminalização da maconha, que seqüestrou o embaixador americano, que desfilou de tanga de crochê em Ipanema? Esse cara ia ao segundo turno? Esse cara extremamente progressista, polêmico, que sempre fala o que pensa e cujo pensamento é coerente com suas próprias idéias (mesmo que eu discorde de algumas)? Isso não é postura de político! O Político é aquele cara que fala difícil, que anda engomadinho e que promete melhoria em saúde, transporte e educação com o novo projeto com qualquer sigla ABCDE, que depois cai no esquecimento. Político é aquele cara que em 4 anos promete acabar com todas as mazelas de sua cidade, estado, país! Político é aquele cara que, mesmo sem querer você encontra um santinho, uma bandeira ou algo que o valha. Político é aquele cara que promete.

Essa é a diferença entre o POLÍTICO Eduardo Paes e o candidato Fernando Gabeira. Eduardo Paes disse no debate realizado pelo jornal "O Globo", que há 16 anos vem se preparando para o cargo de prefeito. Ser político é a PROFISSÃO de Eduardo Paes. Eduardo Paes está tão dentro do quadro político carioca, que é difícil esperar alguma mudança dele. E, em minha humilde opinião, acho que a cidade precisa de mudança!

Uma olhada no retrospecto de Paes: Foi Sub-prefeito da Barra da Tijuca e Jacarepaguá entre 1993 e 1996, portanto no primeiro governo CÉSAR MAIA. Elegeu-se ,em 1996, vereador pelo PFL (Partido de César Maia). Eleito deputado federal em 1997 sai do PFL e vai para o PTB, seguindo César Maia, que havia rompido relações políticas com Luiz Paulo Conde, que por sua vez foi eleito com apoio de César Maia! Com a segunda eleição de César em 2000, foi nomeado Secretário Municipal do Meio Ambiente. Com a volta de César Maia ao PFL em 2001, Eduardo Paes o acompanha novamente. Em 2002, nova troca de partido. Dessa vez, Paes vai para o PSDB. No ano de 2004, seu partido indicou Otávio Leite como vice na chapa de César Maia para o seu terceiro mandato, estando Eduardo Paes mais uma vez ao lado de César. Candidatou-se a Governador em 2006. Com apenas 5,5% dos votos válidos, Paes apoiou Sérgio Cabral no segundo turno. Com a vitória de Cabral, Paes acabou assumindo a Secretaria de Esportes e Turismo. Em 2007 Paes troca de partido mais uma vez (4 partidos diferentes) dessa vez para o PMDB, com o propósito de ser lançado candidato de Sérgio Cabral à prefeitura. Em 2008, Eduardo Paes foi denunciado pelo Ministério Público por obra feita quando era secretário de César Maia, ainda em 2002.

Analisando os dados acima, se você está satisfeito(a) a situação da cidade e do estado, vote EDUARDO PAES! Mas se você quer MUDANÇA... Pense melhor!

Agora vamos analisar Fernando Gabeira. Sua trajetória. Pra começar, Gabeira é mineiro e Juiz de Fora. Escolheu o Rio de Janeiro para viver. Participou da luta armada contra o Regime Militar instaurado em 1964. Participou do seqüestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick em 1969, a moeda de troca era 15 presos políticos. Os presos foram libertos e exilados e os envolvidos no seqüestro foram presos algum tempo depois. Gabeira esteve exilado de 1970 a 1979 (ano da anistia). Autor do livro “O que é isso, companheiro?”,de 1979, que conta o episódio do seqüestro. Livro este que depois virou filme homônimo, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 1997. A partir de 1979, Gabeira volta do Exílio e trabalha como jornalista e escritor. É membro fundador do Partido Verde, sempre abordando temas considerados tabus na sociedade, como o aborto, homossexualidade e drogas. Em 1986 disputa as eleições para o governo do Estado pelo PT (partido que na época era dos TRABALHADORES) em 1989 concorreu a presidência pelo PV (Partido Verde). Gabeira NUNCA ganhou cargo público por apoio a cicrano ou beltrano. Apenas em 1994 Gabeira é eleito Deputado Federal pelo PV, sendo reeleito em 1998, 2002 (PT) e 2006 (PV). Com a reforma da previdência, Gabeira abandona o PT (antes do escândalo do Mensalão) e fica algum tempo sem legenda. Em 2005, chama então presidente da câmara, Severino Cavalcante de “vergonha do país” culminando com a renúncia do mesmo, antes que fosse cassado pelo mensalinho. (Hoje, vergonhosamente, Severino foi eleito prefeito de João Alfredo. Cadê a memória do povo?)

Eu quero mudança. Eu quero um prefeito do qual eu possa me orgulhar. E esse prefeito é o Gabeira. É um cara transparente, corajoso. Sempre foi um homem ligado e comprometido com a cidadania. Que não promete milagres e que vai fazer que for possível. Eu to com Gabeira porque Gabeira é um cara diferente. Diferente desses POLÍTICOS que andam por aí. Tem argumentos consistentes, respeita os adversários, fora da sujeira, fora da lama, da corrupção da política. O que importa pra mim, mais do que qualquer proposta, porque eu estou cansada de ouvir propostas, é o caráter da pessoa.

Sempre votei no Gabeira, e tenho ORGULHO de todos os meus votos. Quantos eleitores podem bater no peito e falar: “eu tenho orgulho do cara que eu votei?” Eu tenho. Por isso eu sou GABEIRA, e você?

6 de out. de 2008

Mais Gabeira

Entrevista concedida a Sidney Rezende em 2006. Aí vc pode ver de verdade quem Gabeira É!





Com Gabeira até o FIM!!!

Olá, pessoas.
Fiquei muito feliz com essa história do Gabeira ter ido ao 2º turno! Eu confesso que iria votar, como votei, no Gabeira por motivos e convicções pessoais, mas realmente achei que ele não iria ao segundo turno.
Realmente fiquei muito feliz! Me deu uma esperança, sabe? Que o povo está mais progressista. Pode ser que ele tenha ido pro segundo turno, por MEDO do Crivella.
Sempre votei no Gabeira. Ele é um cara que eu realmente sou fã, do tipo que irá pedir autógrafo e fotos! Eu acredito que ele realmente me representa.

Gabeira representa a luta contra o conservadorismo. Luta contra a corrupção a FAVOR da LIBERDADE INDIVIDUAL. Eu falar mais aqui seria prolixa.

Que Gabeira fale por ele!



3 de out. de 2008

Discurso Panfletário

GABEIRA por Nelson Motta...



UTOPIA CARIOCA

RIO DE JANEIRO - Sempre que vejo na televisão a propaganda do TSE mandando a gente ficar de olho nos nossos eleitos, sinto um certo constrangimento e uma sensação de ridículo institucional. Mas também um estranho orgulho e um vago sabor de superioridade: há várias eleições voto no deputado Fernando Gabeira e nunca me decepcionei com seus votos, atitudes e atuação política, mesmo quando, às vezes, discordo de seus pontos de vista. Sua honestidade e inteligência são inquestionáveis.

É uma felicidade democrática ter alguém que realmente representa no Congresso o que você pensa e acredita. Isto também é quase ridículo, porque é uma exceção do que deveria ser a norma, como é em países civilizados. Mas fiquei ainda mais orgulhoso agora que ele impôs suas condições para ser o candidato da frente PV-PSDB-PPS à prefeitura do Rio de Janeiro.

Não pediu poderes ilimitados, nem caminhões de dinheiro, nem submissão dos partidos à sua vontade: exigiu uma campanha limpa, sem ataques pessoais, propositiva; divulgação pela Internet dos fundos e despesas da campanha, e o principal: caso eleito, que o secretariado seja escolhido por méritos e critérios profissionais e não partidários, sem o habitual loteamento como moeda de troca por apoio político. Ele não acha que só porque 'todos' fazem errado ele deve fazer também. É quase uma utopia. Mas se é a realidade em países civilizados, por que não, um dia, no Brasil?

Conhecido por sua trajetória dedicada aos direitos humanos, à ecologia, saúde, educação e cultura, com reconhecida capacidade de diálogo democrático e tolerância, sem concessões à ladroagem e à política-como- ela-é, o que ele propõe é o óbvio. Mas parece um sonho quase impossível.

O Rio de Janeiro merece esta esperança.

Nelson Motta

1 de out. de 2008

Engraçado!